quinta-feira, 17 de novembro de 2011

MONUMENTO NACIONAL AOS MORTOS DA II GUERRA MUNDIAL

MONUMENTO NACIONAL AOS MORTOS DA II GUERRA MUNDIAL
Cemitério de Pistóia, na região da Toscana, Itália, aonde eram sepultados nossos patrícios.


À distância está a Esplanada do Castelo, em área  que foi resultado do  desmonte, em 1922, do Morro do Castelo. Em 1955, para realização do Congresso Eucarístico Internacional o aterro saiu do Morro de Santo Antônio, dando a base para o Museu de Arte Moderna e o Monumento Nacional dos Mortos da II Guerra Mundial..   
Sob os olhares de Mal. Deodoro da Fonseca, o Monumento Nacional aos Mortos da II Guerra Mundial estava sendo erguido. Todas as fotos são de minha autoria, essa em 1959.

Preparada essa área para o Congresso Eucarístico, de 1955, novos rumos tomou. A 22 de dezembro de 1960, o Monumento foi inaugurado e a praça se tornou num dos parques mais belos do mundo.
O monumento foi concluído  em 24 de junho de 1960 e entregue pelo    presidente Juscelino Kubitschek no  dia 05 / 08 do mesmo ano  ao Marechal Mascarenhas de Moraes. O Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial merece visita e respeito. Enquanto o Presidente hasteava a Bandeira os Oficiais faziam continência.  


Cobertas pela Bandeira Brasileira, na manhã de 21 / 12/ 1960, do Galeão para o Palácio Tiradentes, foram levadas as 466 urnas contendo os  restos mortais dos pracinhas mortos na Itália, durante a última guerra mundial – ali permanecendo até o dia 22.

Outro Aspecto da Av. Rio Branco, a 22 de dezembro de 1960, quando o povo nas calçadas e nos edifícios  aguardava o início do cortejo dos restos mortais de nossos expedicionários, tombados em além-mar, para o Monumento. 
Aspecto da Av. Rio Branco, a 22 de dezembro de 1960, momentos antes da trasladação dos restos mortais dos combatentes da F.E.B. para o Monumento aos Mortos da 2ª Guerra Mundial. Ao fundo, pouco visíveis, o Obelisco e o Monumento. 
Alunas do Instituto de Educação e Escoteiros eram constantes nos eventos cívico culturais.


A concentração foi entre o prédio construído pelo arquiteto francês Grandjean de Montgny (que esteve ocupado pela Alfândega e depois pelo II Tribunal do Júri) e a Candelária.
O Mal. Mascarenhas de Moraes, à direita, conversa com o Gen. Castelo Branco, que tem à esquerda o Gen. Waldemar Mota e, de frente, o
Marechal Floriano de Lima Brayner enquanto aguardavam o inicio do cortejo. Estavam, por certo, combinando o desenrolar da caminhada.

O Marechal Mascarenhas de Moraes inicia o Cortejo, tendo à esquerda o soldado Adão; o artilheiro que disparou o primeiro tiro na Campanha. 
O Gen. Emílio Garrastazu Médici, gaúcho,  em traje civil,  seria o terceiro presidente da República, da era militar. Do lado oposto, com a faixa de presidente do Supremo Tribunal Militar o Marechal Floriano de Lima Breyner.
Esta grande Pátria, abençoada por Deus,  jamais sucumbirá. Em todos os momentos, nas mais diferentes idades, as fisionomias demonstravam a confiança num futuro promissor.   
Várias instituições foram convidadas a transportar as Urnas. No caso, foi a Academia Brasileira de Medicina, vendo-se na alça esquerda o Dr. Dagmar Chaves. 


Os Capuchinhos também foram convidados a conduzir uma Urna
Repouso eterno – no seu Monumento – dos Heróis da FEB. 22/ 12 / 1960.
Testa do cortejo fúnebre, de nossos irmãos, na Avenida Rio Branco a caminho do Monumento. Caxias, Tamandaré, Santos-Dumont, Osório, Barroso, Newton Braga... “estavam presentes”. 
Um helicóptero atravessa toda a Av. Rio Branco em meio aos edifícios.



No Palácio Tiradentes o “Soldado Desconhecido” recebe as homenagens do Estado da Guanabara. 21 / 12 / 1960.
O de óculos, o segundo depois do vestido de branco é o Dr. Newton de Barros e Vasconcellos, Coordenador dos Assuntos Penitenciários do Estado da Guanabara.
Todas as fotos são de minha autoria.


    A urna do “Soldado Desconhecido”, sob o Pavilhão Nacional e em meio ao perfume e ao colorido das flores, diante de um ex-pracinha, de um marinheiro, de um soldado do Exército e de um soldado da Aeronáutica, da emoção dos ex-comandantes da F.E.B., de parlamentares e convidados, recebeu as homenagens do povo carioca através da Assembleia Constituinte. Destacam-se à esquerda da urna os generais Oswaldo Cordeiro de  Faria  e  Lima  Breyner.


Durante a homenagem aos febianos mortos nos campos europeus, à direita do presidente da Casa, deputado Lopo Coelho, embora não vistos na foto, estavam o marechal Mascarenhas de Moraes e o deputado Danilo Nunes, um dos oradores, e na Tribuna, o general Oswaldo Cordeiro de Faria. O Marechal Floriano de Lima Breyner estava no plenário.

Até as crianças, na sua inocência, sem saberem por quais motivos perderam seus entes queridos longe de casa,  acompanhavam sofreguidamente os largos passos dos adultos.



Abaixo está a capa do folheto distribuído no dia da inauguração do Panteão dos Heróis.