segunda-feira, 18 de abril de 2011

NÚCLEO RJ DA CONFEDERAÇÃO DAS FAMÍLIAS CRISTÃS

Minha devoção à Nossa Senhora Aparecida vem de muitos anos. Durante uma década eu alugava um ônibus, convidava 38 pessoas amigas, inclusive para almoçar no Pensionato das Irmãs Canisianas, ligadas à Basílica. Nas primeiras viagens, o Cardeal  almoçava conosco.
Depois de sua morte, Dom Antônio Ferreira de Macedo, seu bispo coadjutor, era nosso anfitrião. A foto do lambe-lambe é um dos remanescentes fotógrafos que já tiveram sua fase áurea em todos os cantos do país. 

No dia 30 de março de 1976, quando Melucha e eu comemorávamos o 30º aniversário  de  casamento, fomos visitar D. Carlos Carmelo de Vasconcellos Motta, levando a Imagem de Nossa   Senhora Aparecida que ficava no nicho  abaixo. Sua Eminência lavrou o certificado e manteve a Imagem durante longo tempo junto ao  peito. É linda, vocês precisam ter muito cuidado porque Ela é valiosa.
Foi  esculpida, num só bloco  de cedro, pelo mestre Alceu Freire, nosso contemporâneo, meu e da Melucha, na Escola Municipal Bolívar.      
A Imagem estava na nossa antiga residência, no nicho que eu mantive até nossa mudança para a Barra da Tijuca. Observem que abaixo da Imagem há duas tonalidades, uma é da areia preta do rio Paraíba, apanhada exatamente onde há um marco que traduz o local em que a Imagem foi encontrada e o vermelho é do barro que eu coletei, possivelmente, minutos antes dos operários encerrarem a cobertura do solo no adro da Basílica. Infelizmente, com nossa mudança para o Barramares, em janeiro de 1980, fui forçado a me desfazer da cúpula, trazendo a Imagem para meu escritório.





Abro uma inserção neste blog para registrar a perda de um SÍMBOLO DE HUMILDADE, HONRADEZ, TRABALHO, BOM HUMOR, FÉ EM DEUS, LEALDADE,  EXEMPLO DE BRASILIDADE E RESISTÊNCIA AO SOFRIMENTO.


O ex-presidente Lula e a Presidente Dilma estavam em Portugal quando receberam a infausta notícia. Demonstrando, pela foto de “O Globo”, a tristeza que os abalou e a todo o Brasil, cancelaram todos os compromissos naquele País irmão e estão em viagem de regresso ao Brasil. Chegarão à noite em Brasília, onde o corpo está sendo velado.

José Alencar Gomes da Silva, de  origem  modesta, com  muita luta honesta sem demérito ao presidente Lula, como grande  empresário mineiro foi  um   suporte  considerável para a vitória do presidente Lula na quarta campanha, em 2000.   

Essas fotos publicadas pelo “O GLOBO” estão me permitindo fazer esta inclusão, pelo quanto admirava esse extraordinário patrício.


Sou daqueles que ficam gratos com uma simples e educada informação dada por um estranho na rua.
Pela boa memória, graças a DEUS, não o esqueço mais.
Quando, em 2007, eu ofereci um livro que  produzi, de homenagem aos XV Jogos Pan-Americanos, ele me mandou uma elogiosa carta, inclusive enaltecendo, igualmente, a ótima impressão. Quando ele esteve no Rio, para ser homenageado no Monumento aos Mortos da II Guerra, explicando o motivo de minha ausência, novamente ele me escreveu de forma muito afetiva.      




Volto aos fatos que muito me sensibilizam, de outra forma:  
Lançamento de meu livro “Lembranças do Rio de Janeiro” como doação à Associação Frei Gaspar, em três etapas, a primeira no Clube Municipal, a segunda no Clube Militar e a terceira na Sala de Cultura Estácio de Sá. Felizmente, o Frei Gaspar vendeu os mil exemplares que eu lhe dediquei em menos de um mês. Fui premiado, com a presença - uma riqueza - dos preciosos: Melucha, uma mulher extraordinária, e os primogênitos filha Zizi, neta Ana Paula e bisneto Bruno Baptista Klien.


IGREJA  DE  NOSSA  SENHORA DOS  REMÉDIOS EM ARRAIAL DO CABO
A jovem Sra. Wanda Klein é uma brilhante jornalista, responsável pela publicação do
“Informativo Barramares”, um Condomínio à beira do Atlântico, que possui oito edifícios, onde residem, aproximadamente, seis mil e duzentas pessoas.
A Sra. Wanda, mora naquele município praiano e toda comunicação dela se faz via Internet. Há pouco tempo, acompanhado de uma miniatura da Igreja com a pergunta, se eu sabia que a primeira missa no Brasil, em templo coberto, fora celebrada naquela Igreja. Disse-lhe que ignorava. Acrescentei que no Parque de São Lourenço, num paredão, revestido das mais variadas espécies de vegetação, está uma Imagem de Nossa Senhora dos Remédios e espalhadas abaixo e no chão placas de mármore, de madeira e outros materiais caracterizam o agradecimento pelas graças atendidas, sendo que há uma década e meia eu coloquei uma placa de mármore com meu agradecimento, pela cura de uma hérnia de disco. 







Imagem que há longos anos é visitada pelos romeiros, colocada em ponto central e ao alto, sendo que os devotos da Padroeira, depois de fazerem acesso por alguns degraus, são distribuídos em quatro fileiras, separados por tubos metálicos e, numa rápida parada, mentalizam seu pedido ou agradecimento, ou ambos.      
                                    







Tenho muita saudade das  missas   na Basílica e das realizadas no pátio de minha antiga residência, celebradas por três ou quatro sacerdotes e   mesmo depois da mudança para o Barramares, quando  passamos a nos valer da Capela São José, do  Clube  Avícola Frei Gaspar, em Vargem Grande.






Visita de Sua Santidade o Papa João Paulo II à Basílica de Aparecida, quando levou  a Rosa de Ouro (a segunda), tendo em vista que a primeira foi oferecida à Princesa Isabel, quando ela Assinou a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888.  




Sua Eminência Dom Carlos Carmelo de Vasconcellos Motta, iniciador da Basílica de Aparecida, coloca em lugar de destaque a Rosa de Ouro. Ela foi levada ao Santuário pelo Emmo. Papa João Paulo II, para a Santa venerada por uma multidão incalculável, há mais de 250 anos. Foi o Papa Pio XI quem a designou de Padroeira do Brasil. A dez minutos de Guaratinguetá, Aparecida  tornou-se o maior centro de peregrinações depois da Basílica de São Pedro. Nessa cerimônia estiveram presentes vários ministros de Estado. Mais de duas dezenas de arcebispos, bispos e outras dignidades eclesiásticas. No discurso, o cardeal-legado disse: “Bem haja o povo do Brasil. Bem haja o seu decidido propósito de venerar e honrar sua padroeira. Não há brasileiro que não invoque Nossa Senhora Aparecida. Ela é a Mãe que eleva e enobrece os corações.”

Foto de minha autoria, feita no dia 16/02/ 1997


Torreão construído, num prolongamento do corpo principal do Santuário Nacional de Aparecida, para onde foram levados os restos mortais de D. Carlos Carmelo e de D. Ferreira de Macedo que se encontravam no interior da Basílica. Foto feita em 14/07/1996.



 No ano 2000 realizei a Missa na residência da primogênita neta  Paula Baptista Klien e neto, pelo coração, Thomas Klien, no momento em que eu agradecia ao querido Casal, pelo acolhimento, ao celebrante, Frei Gaspar de Módica, e aos presentes. É necessário registrar que o fundo ficou prejudicado devido a uma árvore que fazia sombra e pelos espaços heterogêneos das ramagens deixavam o sol projetar nos vidros da janela uma  visão parecida com um tapume.    

Em 12/10/2001, Frei  Gaspar de Módica, amigo desde a década sessenta, me atendia. Essa Missa foi celebrada no “Varandão” do Condomínio Jardim Marapendi, na Barra da Tijuca, onde residem minha filha Zizi e meu genro-filho Eduardo Baptista.
Como tudo obedece à determinação Divina, Frei Gaspar fechou os olhos à vida terrena e eu fui levado a encerrar a realização desses Atos litúrgicos somente, minha fè em Deus e na Virgem Maria está embutida em mim.  







Considero esse  pagador de promessa um vitorioso e cumpridor do que prometera no momento da adversidade. Equacionou o seu problema e não esqueceu  de agradecer.          













































Livro que me foi ofertado pelo saudosíssimo Dr. Silvestre  Gonçalves   da  Silva, provedor da Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, e  assinado, igualmente, pelo   então Capelão da Irmandade, monsenhor Narbal da Costa Stencel, que fora entronizar a Imagem da Padroeira do Brasil no nicho em dependências de nossa antiga residência.
O Dr. Sylvestre era um dos amigos que mais me despertam saudade; culto e muito solidário. Casado com a Dra. Ilka Scarano Gonçalves, deixou um casal de filhos que segue sua trajetória.  São eles o Homônimo e a Sra. Solange.   

O presidente da República, Gen. Costa e Silva, a Sra. Abreu Sodré, os governadores de São Paulo e de Minas Gerais, ministros de Estado  e  outras personalidades ouvem a homilia do cardeal legado Amieto Cicognini, quando fazia a entrega da Rosa  de Ouro.
                      








A participação de eclesiásticos foi considerável. Muitos Cardeais entre eles D. Jaime de Barros Câmara, do Rio de Janeiro, o que está com a Cruz de Cristo mais viva aos nossos olhos.    










Aparecida atrai romeiros de todas as partes e o movimento na sua maioria de ruas estreitas é sempre assim: 






     
































































Aqui eu faço uma modestíssima homenagem à “Manchete”, a começar pelo saudoso ser humano:
Adolpho Bloch, um idealista, fundador e criador de um considerável patrimônio financeiro e, sobretudo, informativo e cultural. Lá eu tive convivência com o inesquecível amigo ex-senador Mário Martins, um honrado político que fora injustiçado porque fazia crítica ao Governo militar e foi então convidado por Adolpho Bloch a trabalhar na empresa quando ainda estava na rua Frei Caneca. Estávamos  às portas das comemorações do IV Centenário do Rio de Janeiro, 1965, e ao chegar à “Manchete” conheci o chefe da Redação e passei a ser seu admirador por todos os seus valores. Seu nome é Arnaldo Niskier, um extraordinário patrício, uma Cultura em permanente ascensão. Chegou à Academia Brasileira de Letras e tornou-se seu Presidente em três mandatos. É autor de inúmeros valorosos livros, inclusive sobre Cultura Brasileira. Mas, a par deste potencial, é um ser humano pouco comum.    
        

                   

Nas  reportagens  de  Joel  Silveira  e  Juvenil de Souza  eu  presto uma singela homenagem à enorme legião de funcionários da grande empresa que foi a REDE  MANCHETE DE TELEVISÃO.
Enquanto fui emprestado pelo TRT à Comissão Comemorativa do IV Centenário do Rio de Janeiro, fui um modesto coadjuvante da Revista, até solicitar meu retorno à Repartição.












































À medida que a devoção à Nossa Senhora Aparecida cresceu o comércio caminhou a passos largos. Aqui está um exemplo do imenso número que se espalha por toda a Cidade.           












































O Dr. Sylvestre, valoroso cristão, sempre esteve presente nos trabalhos do Núcleo RJ da Confederação das Famílias Cristãs.


Neste blog, as fotos exibidas demonstram mais os nossos vínculos à parte física do que o espírito de união familiar, que era o objetivo do saudoso D. Carlos Carmelo de Vasconcellos Motta.O principal é consignar o quanto o Prelado desde a fundação da Confederação das Famílias Cristãs, em 1948, em São Paulo, no período em que esteve à frente da Diocese da grande Cidade, lutou a favor da Família.  





Pelo fato de não sermos eternos, efêmeros diante do tempo determinado por Deus, que só  Ele sabe, pedi ao Pároco da Igreja de São Francisco de Paula, na Barra da Tijuca, que aceitasse ser  o guardião dessas relíquias e, igualmente, do missal, com a história do aparecimento da Imagem no rio Paraíba, que me fora emprestado pelo Pe. Alberto, que faleceu num dos Estados do Sul, de seu berço natal, segundo sua Congregação, Cristo Rei, no Lins de Vasconcelos, solicitei ao  meu  precioso amigo, Frei Dino Mandarino, que aceitasse também zelar pelo livro histórico.        
Depois da instalação, por D. Carmelo, do Núcleo aqui no Rio, o primeiro presidente foi o doutor Jorge Geraldo Siqueira de Morais, o segundo foi o Dr. José Osmar da Cunha e Mello e o terceiro o Dr. Silvestre Gonçalves da Silva, todos muito atuantes.    
O Conselho Deliberativo era constituído de cinquenta casais, todos promovendo eventos em nome do Núcleo, com a participação coletiva.


Por reconhecer que o jovem padre Robson de Oliveira é muito autêntico e realiza uma excelente Obra a favor da Família, o que em mais de seis décadas constituiu a luta maior do saudoso Cardeal Carlos Carmelo de Vasconcellos Motta, iniciador da Basílica de Aparecida, passei, modestamente, a  colaborar  com sua  Causa, a construção da Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, Estado de Goiás.  
A foto abaixo me foi oferecida, de Lanciano.
Há uns dois anos eu o observo, sob vários aspectos, e meu vaticínio é de que, daqui uns trinta anos, ele será o primeiro Papa brasi- leiro. É óbvio que estarei no além, mas os que virem esta página, com muita razão,  dirão: aquele velho acertou.                

O Pe. Robson, usando uma linguagem coloquial, numa Obra de Amor, sabendo tocar os corações, evangeliza e ajuda aos que têm fé. Muitos milagres de Jesus e da Virgem Maria têm sido obtidos por suas novenas na “Rede Vida” e Missas celebradas nos mais diferentes Estados brasileiros e, na Itália, quando foi feita essa foto em Lanciano.