segunda-feira, 29 de agosto de 2011

SANTOS-DUMONT, O PIONEIRO DA AVIAÇÃO


PROTESTOS  CONTRA  A  DESTRUIÇÃO  DO  PAINEL  DE  SANTOS - DUMONT

Um companheiro que casualmente passou pela Igreja e deu uma subidinha ao primeiro andar, presenciou aquela tristeza; deu-me um telefonema contando o fato. Informou-me ainda que ia comunicá-lo a outros confrades do Instituto dos Centenários. Dias  depois  as  correspondências  começaram  a  chegar. Coincidentemente, a Sra. Rosângela Alves da Silva, de Família das mais tradicionais e respeitadas da Irmandade, a par do conhecimento profundo do Compromisso, que foi editado algumas vezes mas sem mudar sua essência, entrou para a Irmandade ainda menina, deu-me um telefonema informando-me que o Dr. Aldemário  Ezequiel dos Santos, diante do painel, lhe perguntara: o que significa  isto ?  E ela informou-lhe é coisa do Dr. Nylton e ele disse-lhe não tem nada haver, mandando passar duas demãos de Suvenil branco.  
O primeiro a se manifestar  foi  o  coronel  professor  José  Guilherme de Moraes Neto.  Na  página  seguinte  a  sua  exteriorização É um valoroso representante do Corpo de Bombeiros.

O coronel Milton Luiz Portella Leitão é um admirável valor de cultura e civismo, dotado de um forte espírito familiar, foi secretário-geral do Instituto dos Centenários demonstrando um grande desempenho, aliando muitos  atributos  de  cidadão  e  de  militar  ao  ângulo  didático.



O coronel BM José Guilherme de Moraes Neto é um admirável militar e professor universitário.



O General de Exército Jonas de Morais Correia Neto, ex-comandante das Regiões Sul e Sudeste, é um dos extraordinários valores culturais e morais de nosso país, premiando o Instituto  dos Centenários com a carta abaixo. Brilhante conferencista, falou várias vezes no Salão Santos-Dumont. O general Jonas foi  atuante  presidente  do  I.G.H.M.B.
Foi Ministro de Estado das Forças Armadas. Sempre brilhante e incorruptível.


Ah! Se todos nossos patrícios fossem como o General Jonas Correia Neto, seríamos o povo mais feliz do planeta com  exemplos desta natureza. 

O doutor Sylvestre Gonçalves da Silva, é advogado, empresário, integrante da Direção da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, Irmão da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, Provedor Jubilado da Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, ex-presidente do Conselho Deliberativo do Instituto dos Centenários, do qual é Benemérito, e membro da Liga da Defesa Nacional. É ex-chanceler da Soberana e Militar  Ordem  de  Malta e Cidadão Carioca,  por proposta do inesquecível deputado Levy Neves.

A ex-deputada Lygia Maria Lessa Bastos, desde a Câmara de Vereadores à Câmara dos Deputados,  em 36 anos ininterruptos, fez parte da Comissão que construiu o Monumento-Altar a São Sebastião, que se reunia no então Consistório da Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos,  e está entre os fundadores do Instituto dos Centenários. É uma das grandes mulheres de nosso país, tendo como alicerce os bons princípios de seus pais general professor José Lessa Bastos e senhora Maria Flora Lessa Bastos, sendo neta do general João Gomes Ribeiro Filho, Ministro da Guerra  em 1935.

Continuação da carta da professora Lygia Maria Lessa Bastos


O doutor Eduardo  Joaquim Baptista Filho, meu genro-filho que, com permissão de seus ótimos pais, eu trato assim desde a fundação do Instituto dos Centenários, em 19 de novembro de 1965, quando minha filha Adalzira Noronha Fontes Baptista e ele eram noivos e ambos se tornaram fundadores do Instituto.
Em 1973, o Eduardo, que me apresentara ao Delaíde, levou-o à Igreja para que este pintasse o painel. Não é demasiado repetir que o Eduardo é um admirador dos poetas e compositores, inclusive declama poesias de Olavo Bilac;  Vozes  d’África e Navio Negreiro de Castro Alves, O “Cantor da Liberdade”.   


O casal  de professores universitários Guttemberg de Luna Freire e Helena Rangel de Luna Freire reúne inteligência, cultura, altruísmo, dedicação à família, lealdade e simpatia. Os dois têm um lindo “curriculum vitae”. Possuem uma filha casada e um jovem, Gláucio Rangel de Luna Freire (hoje um brilhante advogado) ,  que teria ganhado o prêmio de melhor monografia no Concurso comemorativo do centenário de Lindolfo Collor, em 1990, se não tivesse assinado o trabalho, conforme decisão da Comissão constituída dos Srs. embaixador Donatello Grieco, jurista Luiz Fernando Whitaker Tavares da Cunha, general Flamarion Pinto de Campos e professores Trajano Garcia Quinhões e Irmão Marista Gonçalves Xavier.

O coronel da Aeronáutica Jorge Abganem Elael é um dos valores cívicos do país.  Há muitos anos, como integrante do Instituto dos Centenários e benemérito da Liga da Defesa Nacional, a par de seu prestígio nos Clubes de Aeronáutica e Militar, tem sido um propulsor de nobres causas. É um dínamo a serviço do bem, buscando  congregar as pessoas de boa vontade. É  um  líder  nato.




O admirável frei Gaspar de Módica, nos mais diferentes aspectos humanos, conquanto eu não pudesse ter razões para me surpreender, fê-lo com uma mensagem extraordinária.  Desde que nos tornamos amigos, no convívio da trajetória do Instituto dos Centenários e do Núcleo RJ da Confederação das Famílias Cristãs, ainda sem um fio de cabelo branco na cabeça e na barba, sempre me premiou com os gestos mais fraternos.  Ele hoje possui uma considerável legião de admiradores.  Todos o tratam como um ser especial e, realmente, o é. É um sacerdote autêntico. É de uma doçura difícil de ser representada em palavras.  No dia 20 de janeiro de 1994, convidado para ser o orador o seu colega capuchinho frei Antonio Kerginaldo Memória, este compareceu na hora aprazada.  Já estávamos junto do Monumento a São Sebastião o frei Gaspar, os doutores Henrique Candido Cavalcanti de Albuquerque e Sylvestre Gonçalves da Silva, os professores Haroldo Sumner Negrão e La-Fayette Côrtes Filho e eu.  O saudoso frei Kerginaldo, ao chegar, exclamou: "Os senhores são uns privilegiados ao terem como amigo frei Gaspar,  o  último  Santo  capuchinho  vivo".  Todos  nós  concordamos.

A professora Maria Eugenia Carneiro da Cunha e Mello foi diretora por muitos anos da Escola Municipal Ruy Barbosa e é autora de vários bons livros. É, também, vice-presidente da Associação dos Ex-Alunos do Instituto de Educação. Era uma flor humana e, pelo seu valor, será sempre lembrada.


 O jornalista Hernani da Silva Flores é aposentado na área da comunicação, sendo um dos grandes homens desta encantadora cidade.  No saudoso matutino "Diário de Noticias", era a pessoa de confiança da família Orlando Dantas.  Quando o jornal entrou em decadência, o jornalista Hernani da Silva Flores, à maneira do comandante que vê seu navio naufragar, sendo o último a sucumbir, suportou a queda do jornal, saindo pobre, para começar um novo caminho. É um dos patrícios de grande retidão moral.  Nessa fase, revelou-se um excelente artista plástico.  No período da Comissão de São Sebastião foi um dos que mais trabalharam pela causa. É fundador do Instituto dos Centenários. Gratíssimo eu estou a quantos entenderam manifestar-se mas, a par do frei Gaspar, calculo que o jornalista Hernani Flores, ainda em convalescença de preocupante enfermidade, tenha feito  um enorme esforço para redigir o seu descontentamento, o que me deixa altamente sensibilizado.

As senhoras doutora Iris e Thereza Lopes são minhas amigas de juventude; valorosas patrícias que amam a cultura-geral e a solidariedade Ficaram consternadas ao saberem da destruição do painel dedicado a Santos Dumont, que apreciaram muitas  vezes, enviando-me  a  carta  reproduzida  abaixo:


 O coronel professor Diofrildo Trotta, sem diminuição a quem quer que seja é uma figura admirável. Tenho a honra e a alegria de haver sido seu colega de infância. Seus pais e os meus foram amigos de juventude. Em certa altura da vida cada um de nós seguiu sua trajetória profissional, mas a amizade é a mesma. Seu inesquecível irmão Fredímio subiu ao céu muito cedo. Quer na vida militar, quer como advogado militante na Justiça do Trabalho do Rio, ratificou a firme personalidade  peculiar  à  família  Trotta.

   
O embaixador Vicente Paulo Gatti, ao qual passei a admirar e a estimar, há muitas décadas, por intermédio do saudoso mestre Agrippino Grieco, ao tempo em que ele era representante do Brasil na Nicarágua, depois de haver passado pela Bélgica e pela Finlândia, não me surpreendeu com seu gesto.  O embaixador Gatti é autor de muitos bons livros e de muitas composições musicais. É um excelente conferencista.  Foi um propulsor de conjuntos vocais, chegando a ser presidente do Coral Excelsior, que ajudou a fundar, em 1973, sob a regência do maestro Ciro Braga com o apoio da corista Filomena Maisano. Também é um grande amigo do  embaixador  Donatello  Grieco.
O  doutor  Rubem  Baptista  Chaves é um dos patrícios muito respeitados na sociedade carioca. Como empresário na área farmacêutica, sobretudo em termos de criação de bons produtos, possui um respeitável conceito. É integrante de inúmeras Irmandades,  como as de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento da Candelária e  Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. dos Homens Pretos. Ele e sua digníssima senhora, doutora Iêda Beltrão Chaves, por muitos anos prestigiam  as  sessões  do  Instituto  dos  Centenários.

Embaixador Donatello Grieco: seu nome já é um "curriculum". É uma legenda.  Foi representante do Brasil, em diversos dos principais países.  Por muito tempo desempenhou o cargo de Encarregado dos Assuntos Culturais do ltamaraty.


 O  professor  La-Fayette  Côrtes  Filho é  um  nome  de  tradição  no ensino de nossa Pátria. Por mais de três décadas este mestre como um dos integrantes do Instituto dos Centenários está entre os que mais o prestigiam. O mesmo ocorre em relação à programação da Liga da Defesa Nacional. Ele é benemérito de ambos. Acostumou-se  a  apreciar  o  painel,  por  isto me honrou com a mensagerm  reproduzida  a  seguir:


O coronel Ex. Renato Ribeiro da Silva é um militar de escol. Cristão autêntico. Tornamo-nos amigos no princípio de 1980, no início das comemorações do Centenário do Duque de Caxias, e de lá para cá prestigiou o Instituto dos Centenários, participando de inúmeras de suas festividades, quando conheceu bem  o painel de Santos Dumont. Nesta trajetória de muitos anos, somente atitudes de solidariedade humana observei nos gestos do coronel Renato. Ótimo esposo, pai e amigo. Participa dos trabalhos de Irmandades religiosas. Foi comandante do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, onde realizou ótimo trabalho.
A professora Zayra Coutinho Chaves Duarte trabalhou na Comissão que levantou o Monumento-Altar a São Sebastião e foi quem redigiu a ata de fundação do Instituto dos Centenários   É detentora de apreciável  “curriculum vitae”.  É diplomada pelo Instituto de Educação da Universidade do Brasil. Por concurso, é Técnica de Educação; Administração Escolar; Relações Humanas; Medidas de inteligência e personalidade; Psicologia (da criança ao adolescente); Literatura Infantil; Revisão de conteúdo de Português; Regência de Hinos; e Educação Moral e Cívica. Desenvolveu a função de Fiscal do Setor de Internamento de Menores, de Supervisora de aplicação de testes vocacionais da Fundação Getulio Vargas, e Aulas, para psicólogos, testes vocacionais em Minas Gerais (BH).


A doutora Neyde Costa de Castro Leal, advogada e formada em Ciências Contábeis, é diplomada  pela Escola Superior de Guerra e integra a ADESG. É membro da Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro, da Academia Brasileira de Jornalismo, da Liga da Defesa Nacional, do CECM do Clube Militar e do Instituto dos Centenários. Fiquei muito sensibilizado com esta carta pelo fato de, em bilhete à parte, ficar sabendo que a doutora Neyde me escrevia de uma Casa de Saúde por motivo de enfermidade. Em 1998, pelo Conto “Conservatória em Serenata” recebeu medalha de ouro, 1º lugar, no Concurso instituído pela Editora Valença S.A..  

 O  professor Rutonio Jorge  Fernandes de Sant’Anna é bibliotecário consultor e  pesquisador, com várias especializações, inclusive Consultoria de Bibliotecas só para crianças. Pela segunda vez, é presidente da ASBN, Associação dos Servidores da Fundação Biblioteca Nacional . É um admirável jovem que, sem prejuízo da família, consegue ótimo desempenho profissional. É digno de louvores. Não me surpreendeu com sua manifestação. É muito querido também no Instituto dos Centenários.

Acredito que por sua ligação com o espaço aéreo, a confrade no Instituto dos Centenários, senhora Lígia de Bastos Oliveira, tenha sentido mais do que os outros essa perda. Ela foi a  primeira aviadora goiana brevetada pelo Aeroclube do Brasil e recebeu o diploma de piloto aviador civil internacional, das mãos do coronel Lysias Rodrigues, em cerimônia presidida pelo então governador do Estado, doutor Pedro Ludovico Teixeira. A aviadora Lígia  secretariou a Organização das Voluntárias do Estado de Goiás, fundada pela senhora Ambrosina Coimbra Bueno, então primeira dama do estado, voltada à assistência aos pobres e velhos. É samaritana socorrista e, como voluntária, apresentou-se para servir na Força Aérea Expedicionária Brasileira. Já no Rio de Janeiro, trabalhou no Ministério da Saúde ao lado do sanitarista ministro Mário Pinotti e do professor Lopes Rodrigues. Seu “curriculum” ocuparia páginas e páginas. Seu nome é uma expressão sinônima de solidariedade, coragem, lealdade, civismo, altruísmo e mais um sem número de atributos.


Ao final da sessão em que o doutor  Sylvetre Gonçalves da Silva foi orador, um grupo de partícipes posou para a foto retratada ao lado, vendo-se da esquerda para a direita: coronel  Damião Mendonça de Santana, general Miguel Santos, profes- sores Samira Khury de Andrade, Achilles Leão de Jesus, Maria da Conceição Noronha Fontes, Zayra Coutinho Chaves Duarte, Ma- noel Campos dos Santos, doutor Lincoln Faria de Moraes, ministro Venâncio Igrejas (presidente da sessão), juiz classista Iolando Pe- reira de Souza Guerra, casal doutores Ilka Scarano e Sylvestre Gonçalves da Silva, professores Haroldo Sumner Negrão e Luiz Edmundo Paz, doutores  Nylton Lago Ilhas Fontes (secretário-geral) e Osmar José da Cunha e Mello, chefe escoteiro  Victor Alexander Auguste e professores Waldemar da Costa Azevedo Filho e La-Fayette Côrtes Filho  que tem à sua direita a senhora  Ernestina Garritano e o jornalista Apulcho Prestes de  Muros.



DOIS  EX-PROVEDORES  DA  IMPERIAL  IRMANDADE  DE  N.  SRA.  DA  GLÓRIA  DO  OUTEIRO
Nessa reunião, em que o doutor Sylvestre Gonçalves da Silva foi o orador, é visto  na  foto ao lado do saudoso confrade publicitário e poeta Pedro de Alcântara Worms, que fora provedor da Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro. Tenho certeza de que este valoroso amigo se vivo fosse teria sido um dos primeiros  a  se  manifestar  contra  esse absurdo,  pois  elogiava  com  freqüência a  grande  alegoria. Muitos que conheceram a linda obra já estão no céu e,  por isto,  em  memória deles, sinto-me  no  dever  de  exteriorizar  o  absurdo  praticado e os que não o conheceram poderão, pelas  fotos, ter uma idéia do que foi destruído por tamanha incoerência.


AOS  OFICIAIS  SUPERIORES  DA  AERONÁUTICA DE QUALQUER  TEMPO

Lembro-lhes  a  viabilidade  de  ajudar,  pelo seu  excelen-  te  programa, a  robustecer  o  nome  de  nosso  genial  patrício ALBERTO  SANTOS-DUMONT  como  o  autêntico  INVENTOR  DO  AVIÃO.
Os  EUA  desejam  sempre  a  supremacia  em  tudo.          No caso, alegam  que  os  ensaios  dos  Irmãos  Wright (Orville  e Wilbur) eram  sigilosos,  quando  Santos-Dumont    assombrava  o  mundo,  na França,  com  suas  invenções.  O balão  livre, denominado Brasil, e mais vinte numerados. Com o nº 14 ele alçou vôo no 14  BIS,  e,  dois  anos  depois,  o dos  Irmãos   Wright .
Possuo  um  dossiê  a  respeito  da comprovação de que nosso patrício Alberto Santos-Dumont  foi  o primeiro ser  humano a  voar,  usando  o  mais  pesado  do  que  o ar.   Através do  confrade e amigo Rutônio Jorge Fernandes de Sant’Anna,  um dos funcionários  mais ilustres e dinâmicos da  Biblioteca  Nacional, que  por sua vez  recorreu aos préstimos de sua colega Eliane Perez, solicitei  às autoridades de St Louis  um  Catálogo da Exposição Internacional,   realizada  em 1904,  comemorativa do centenário da compra,  pelos Estados Unidos  à  França, em 1804,  do Território,  hoje  Estado de  Louisiana,  entre o Texas e o Mississipi,  no Golfo do México, enquanto Santos Dumont,  em Paris,  surpreendia o mundo com a conquista do espaço,  naquela  Exposição, na qual o Brasil estava entre os 50 partícipes (com o Pavilhão Monroe),  os Estados Unidos  nada apresentaram de concreto.  Alegam, hoje, que seus vôos eram  sigilosos.

“Barqueiros do Volga?”,  Tentam deslocar a torre? -  Não.   Auxílio  na  tentativa  de  verem  voar  o  aparelho  dos  irmãos  Wright.  Compare  a  foto  de  “O  Globo”  c/  a  de  cima.
viu como propulsor para o “14 BIS”, o mais pesado que o ar, bem destacado no painel.  Acima dele, vemos o foguete à lua e o “Concorde” que por ocasião da feitura do painel eram os engenhos mais recentes. Pelo ensejo e a título de divulgação, na folha seguinte, incluo nestas páginas a foto, de minha autoria, feita em 1959, quando levei Piraúna, personagem de meu livro “Um Nortista no Rio de Janeiro”, à Escola de Aeronáutica, ainda nos Afonsos, onde estava uma das maiores preciosidades do país, o CORAÇÃO  DE  SANTOS - DUMONT.
Quando  Santos-Dumont  faleceu,  em  Santos, foi pedida permissão  a seu irmão Henrique para  que o tórax  de  seu mano fosse aberto,  e retirado  seu coração para  permanecer  como uma grande  relíquia.  O embalsamento  foi  realizado pelo  Dr. Walter Haberfeld, notável  médico  austríaco, professor da Faculdade de Medicina de São Paulo. 


PATRÍCIOS: PRECISAMOS  MOSTRAR  SOBRETUDO  AOS  NOSSOS  JOVENS  A  VERDADE  DOS  FATOS.   QUANDO  EM  1969  OS  AMERICANOS  DESEMBARCARAM NA  LUA, ALEGANDO  -  DIZIAM  ELES - UMA  HOMENAGEM A  SANTOS-DUMONT  FINCARAM  UMA  BANDEIRA  EM QUE  DIZIAM  QUE  NOSSO  PATRÍCIO  FORA  ÚTIL  À  AERONÁUTICA.  NÃO  FALARAM  CLARAMENTE QUE  ELE  FOI  O  PRIMEIRO  HOMEM  A  VOAR  NO  APARELHO  MAIS  PESADO  DO  QUE  O  AR.
    


Se vivos fossem, os brilhantes Marechais do Ar Eduardo Gomes e Márcio de Souza Mello, oficiais que se sucederam à frente do Ministério da Aeronáutica, desde que tomassem conhecimento daquela incoerência teriam protestado energicamente.

Por considerar que a obra de nosso genial patrício ALBERTO SANTOS-DUMONT é uma das maiores de todos os tempos, aproximou as civilizações, há muitos anos, junto à Aeronáutica, mantenho vínculo.    





Nessa casa, em Cabangu, na antiga cidade de Palmira (Minas Gerais), hoje Santos Dumont, residiam o engenheiro Dr. Henrique Dumont e a Sra. Francisca Santos-Dumont. O casal, em 20 de julho de 1873, teve Alberto Santos-Dumont,.    que daria Asas ao Mundo. Ambos tiveram mais sete filhos, cinco mulheres e dois homens, totalizando oito filhos. Alberto tornar-se-ia o herói dos ares. 
     


Qualquer referência que se faça ao nosso genial patrício será pequena diante do  quanto ele significa  para o Mundo.
Em termos de maior grandeza de uma árvore não podemos esquecer de suas raízes. Os mais possantes aparelhos são a continuidade de sua invenção.
No País de Vitor Hugo, ele assombrou o mundo com sua invenção. Ele “ditou” a forma de se vestir diante dos jovens parisienses.
Construiu o balão livre (voava ao sabor dos ventos) e mais vinte dirigíveis. Sofreu vários acidentes. Com o nº 6, antes de sobrevoar a Torre Eiffel, tentou apagar uma chama com o chapéu e colocou-o amarrotado na cabeça. Ao descer foi fotografado e no dia seguinte os jovens da Cidade Luz passaram a imitá-lo. É a foto oficial, da mesma forma que o é no colarinho /gravata.




Santos-Dumont,
Pai da Aviação.




“O  meu primeiro balão,
o menor,
o mais lindo,
o único que teve um nome: Brasil”





SANTOS-DUMONT TENDO SIDO UM VISIONÁRIO, NO CÉU ESTARÁ ESPERANDO STEVE JOBS: TAMBÉM UM SONHADOR, POR ISTO EU O INSIRO NA PARTE DE NOSSO
GENIAL PATRÍCIO. AMBOS ANDARAM À FRENTE DO SEU TEMPO. OS DOIS INVENTARAM O FUTURO.
Os jornais do mundo inteiro devem estar hoje, 06/10/2011, como o nosso “O Globo” noticiando esta infausta notícia. 
Santos-Dumont visualizou a aproximação das civilizações pelos ares e Jobs pelo solo, guardadas as proporções das épocas.


Santos-Dumont nasceu no dia 20 de julho de 1873, em Cabangu, no distrito de João Aires, em Minas Gerais, onde seu pai havia empreitado  obras de grande vulto para a Estrada de Ferro Central do Brasil.














DÉDALO  e  ÍCARO  Voo (à maneira dos pássaros); figuras mitológicas, bem diversas do triunfante Santos-Dumont.



Até o hidrogênio para seus balões era trabalho fecundo de Santos-Dumont, embora um grupo o ajudasse ardorosamente.

Santos-Dumont era alvo das maiores atenções dos patrícios de Vítor Hugo. Flagrande à hora da partida.









Santos-Dumont, a par de sua preocupação com seus dirigíveis, se divertia como ás do volante.




O primeiro dirigível, já aperfeiçoado.
Ainda iria construir dezenove.















O “Nº 3” o mais desconhecido dos dirigíveis de Santos-Dumont.



















SANTOS-DUMONT , por diversos ângulos, propiciou um fértil campo aos caricaturistas da época. Aqui está um exemplo.















O“Nº 6” no dia em que Santos-Dumont conseguiria uma de suas maiores glórias, o Prêmio Deutsch de La Meurthe.       








Os nobres tiravam a cartola, num gesto espontâneo e irresistível, diante do espetáculo no céu de Paris.

















A conquista do Prêmio Deutsch de La Meurthe, ao contornar a Torre Eiffel, deu a Santos-Dumont, mais adiante, a satisfação em exteriorizar: ”Nesta manhã de 12 de julho de 1901 e na tarde de 23 de outubro de 1906, vivi os momentos mais felizes de minha vida”.














O, “Nº 7”, dirigível já se achava pronto, no hangar, para uma nova façanha de Santos-Dumont.















O versátil “N° 9”, em Bagatelle, diante da mansão Bagatelle, célebre pelo seu jardim de rosas, faz suas evoluções. 











Santos-Dumont, pela versatilidade, ao sair e entrar em casa, chamava atenção dos vizinhos e outros curiosos.












Dirigível nº 10 à saída do hangar, em 1903.

Santos-Dumont diverte-se pela reação da princesa Bonaparte ao ser colocada na “nacele” do “N° 10”. 










Em St. Cloud
, em 1905, Santos-Dumont deixa o hangar no aparelho “Nº 14”, para nova experiên- cia que o aproximava do “14bis”.








Depois de dispensar o balão que o sustentava, Santos-Dumont procurou a estabilidade para o “14bis” utilizando-se de um burrico.











Dificilmente se consegue a vitória plena, sem dissabores, e estes, às vezes, são o estímulo para o triunfo. Santos–Dumont em alguns acidentes buscou melhor experiência. No acidente com o “N° 1”, quando quase perdeu a vida, serviu para aprimorar seus objetivos.













Santos-Dumont conjugava bem seu olhar, profundamente observador, com a sua aguçadíssima inteligência. Isto facilitou-lhe o exame de seus planos. Aqui ele diante do esboço de um novo dirigível ...











VOO  DO  14  BIS,  DE  SANTOS  DUMONT  E,  ANOS  DEPOIS,  DOS  IRMÃOS  WRIGHT 
Possuo  um  dossiê  a  respeito  da comprovação de que nosso patrício Alberto Santos Dumont  foi  o primeiro ser  humano a  voar,  usando  o  mais  pesado  do que  o ar.   Através do  confrade e amigo Rutônio Jorge Fernandes de Sant’Anna,  um dos funcionários  mais ilustres e dinâmicos da  Biblioteca  Nacional, que  por sua vez  recorreu aos préstimos de sua colega Eliane Perez, solicitei  às autoridades de St Louis  um  Catálogo da Exposição Internacional,   realizada  em 1904,  comemorativa do centenário da compra,  pelos Estados Unidos  à  França, em 1804,  do Território,  hoje  Estado de  Louisiana,  no Golfo do México. Enquanto Santos-Dumont,  em Paris,  surpreendia o mundo com a conquista do espaço,  naquela  Exposição, na qual o Brasil estava entre os 50 partícipes (com o Pavilhão Monroe),  os Estados Unidos  nada apresentaram de concreto.  Alegam  que seus voos eram  sigilosos.


A GRANDE DATA: 23  DE  OUTUBRO  DE  1906.




“Confortavelmente” instalado na “Demoiselle”, Santos-Dumont estava prestes a levantar voo.
O “Nº 20”, era o avião mais veloz da época  e custava 7.500 francos. Foi industrializado. 







A “Libélula” (Demoiselle), que marcou um dos grandes inventos de Santos-Dumont, transportada pelo inventor em seu pequeno “Charron”. Esse avião (com o piloto) pesava somente 110 quilos.







Embora exibindo o “Nº 16” é uma concepção de fino gosto e técnica, isto muito antes do alemão Zeppelin.


A vida de Santos-Dumont, desde sua adolescência, seus sonhos e realizações em Minas Gerais e na França, muitos acidentes e vitórias, vendo que o que fizera pensando na aproximação das civilizações, dera-lhe, na Primeira Guerra Mundial, de 1914/18, a tristeza de ver que sua invenção estava servindo para jogar bombas sobre tropas, considerou que uma Cidade como Petrópolis poderia lhe dar certa tranquilidade. Hospedou-se no então Pálace Hotel, na Praça Rui Barbosa. Da janela    de seu quarto, gostou do terreno em que, pouco depois, construiria “A Encantada”, em 1918, projetada por ele e construída pelo engenheiro Eduardo Pederneiras.  
    

Estas fotos de minha autoria foram feitas quando o prédio do hotel já era ocupado pela Universidade Católica de Petrópolis. Melucha, eu e as então crianças, visitamos o Museu que guarda biblioteca e objetos pessoais de um dos maiores gênios do mundo.    














Um aspecto do interior da “A Encantada”, apresen- tando a sala de jantar e o dormitório do Condor hu- mano. Petrópolis.











Em janeiro de 2005, em camisas na cor branca, com a estampa do Coração de Santos-Dumont na altura do tórax, entre aos que ofereci, mandei uma ao Pres. Lula. O agradecimento está retratado abaixo.




Cada uma das pessoas que conheciam a obra, ficava impressionada com a perfeição do trabalho que, segundo dois professores da Escola de Belas Artes, que estiveram na inauguração, não o fariam por menos  de seis milhões de cruzeiros (era a moeda da época), no período de uma semana. No entanto, o jovem autodidata Delaíde Ferreira do Amaral, levado pelo meu genro e confrade doutor Eduardo Joaquim Baptista Filho, fizera-o em menos de 48 horas ininterruptas. O funcionário senhor Reginaldo Rocha foi à loja Mar das Tintas, comprar tinta Suvenil, conforme pedido do Delaíde. A par, pediu uma escada de abrir e executou o trabalho, ininterruptamente, até a véspera da inaugu ração. Eu afixei as fotos na parede, dentro da   importância de cada uma e, no canto à direita, a foto do “Concorde” que à época fora lançado.  

Por considerar um absurdo, sem acusar quem quer que seja, o fato de todos os países do mundo lançarem seus aviões e muitos de nossos patrícios desconhecerem o verdadeiro inventor desse grande transporte, eu teitei que o Governo determinasse ao Itamaraty que nas Embaixadas brasileiras fosse colocado um retrato de Santos-Dumont com a inscrição “O inventor do Avião”, assim como nas portas de nossas aeronaves retrato e legendas semelhantes.       


 
À época, Depositário titular da Justiça do Trabalho da 1ª Região, sabendo do espírito cívico do Presidente do Tribunal, mandei confeccionar cinco carimbos, para as Seções principais e solicitei a S. Exa. que baixasse um Ato determinando que durante o ano das comemorações todos os processos fossem carimbados. Isto trouxe-me problemas.   



De  alguns colegas  ouvi  algumas críticas, porque recebiam mais trabalho.   Pior do que isto foi quando procurei,  com permissão do Brigadeiro Salema, o comandante do III COMAR    época coronel). Identifiquei-me junto a um cabo da Guarda,  passando-lhe às mãos um cartão.
Minutos depois,  o cabo, de maneira gentil,  introduziu-me no gabinete do Coronel  que se encontrava sentado à mesa,  voltado para a porta.  O Coronel  mandou-me sentar. Disse-lhe: “Coronel,  na qualidade de secretário-geral do Instituto dos Centenários e em virtude da aproximação  do Centenário do genial  Santos-Dumont...”  Iria  perguntar-lhe (o Brigadeiro Salema já estava a par)  se seria possível  seu  Comando incluir  na Programação do evento a  cerimônia  e a  exposição  iconográfica  do “Pai da Aviação”.  Naquela altura, interrompeu-me e exteriorizou as seguintes palavras:  “Desejo lhe  dizer que não temos dinheiro”.  Incontinenti ,  com   o  dedo  em  riste, levantei-me  e lhe disse: “Coronel!  Eu não vim pedir dinheiro,  nem buscar  nada.  Eu vim trazer  o que o  Sr.  não possui: espírito cívico.  Vou me retirar  como protesto  e direi ao Brigadeiro como fui recebido.”  -  Falou-me: “O Sr. está nervoso.  Espera um pouquinho.  Vou lhe oferecer um cafezinho.” Alguém abriu a porta para ver o que ocorria.  Eu, meio irritado,  respondi-lhe:  “Muito obrigado, eu quero é me  retirar.”  E o  fiz.  A seguir,  por telefone,  dei conhecimento ao Brigadeiro,  no que ele lamentou e  pediu desculpas pelo que não fez.  Lembrei-me do grande Rui, ao pronunciar a ”Oração aos Moços”,  em 1928, quando foi paraninfo de uma turma de advogados.
Só Deus sabe do meu desprendimento da vida material e da luta que eu desenvolvia para colocar meus deveres profissionais  em primeiro lugar.
Enquanto eu pensava em pesquisar  centenários,  sesquicentenários.,  etc., enquadrados dentro dos doze meses e convidar os oradores adequados,  a par de me ajustar aos dias e horário,  a princípio, do Real Gabinete e depois da  Igreja,  sempre estive atento a problemas dos quais eu tomasse conhecimento.


TRASLADAÇÃO DO CORPO DO IMORTAL SANTOS-DUMONT
A multidão, na Praça da Sé, em São Paulo, aguardando a chegada do corpo, que ficou na cripta da Catedral. Morrera em Santos.







A URNA FUNERÁRIA COM O CORPO DE SANTOS-DUMONT, AO SAIR DA ESTAÇÃO D. PEDRO II.  1932








21 de dezembro de 1932: HOMENAGENS AO  HERÓI
Aspecto da massa humana que acompanhou Santos-Dumont  à  última  morada.







O RIO DE JANEIRO PRESTOU  GRADES  HOMENAGENS    FÚNEBRES A  SANTOS-DUMONT: Enorme multidão - constituída de pessoas de todas as classes e idades – acompanhou o cortejo. Passagem pela Av. . Passagem pela Av. Rio Branco 





O TÚMULO DE SANTOS-DUMONT, no Cemitério de São João Batista, cercado por coroas e grinaldas.














21 de dezembro de 1932: HOMENAGEM AO  HERÓI. Aspecto da massa humana que acompanhou Santos-Dumont à última morada.

Um temporal que inundou a cidade, no dia 21/12/1932, não impediu que as homenagens fúnebres a Santos-Dumont fossem das mais expressivas. Um aspecto da chegada do cortejo ao Cemitério São João Batista.



SANTOS-DUMONT: 21/12/1932. Sepultamento do Grande Brasileiro. Colocação do esquife na carreta.








SANTOS-DUMONT. Aspecto tomado durante a celebração do ato litúrgico fúnebre na Catedral, vendo-se, em primeiro plano, muitos estudantes do Colégio Pedro II. 




EM 1970, GRAÇAS À OBRA DE SANTOS-DUMONT, O BRASIL FOI AO  MÉXICO CONQUISTAR A TAÇA JULES RIMET.









BRASIL: TRICAMPEÃO DO MUNDO - 1970










BRASIL: 1970,  O  DETENTOR  DA  TAÇA  JULES  RIMET.  PELÉ  COM  A  TAÇA.






O GRAF ZEPPELIN, QUE ASSOMBROU O MUNDO, ESTEVE NO BRASIL DUAS VEZES. Pela primeira vez, aqui chegou em maio de 1930.






Uma das fases da construção do Monumento a Santos-Dumont.   De 1922 (ideia) a 1942 (inauguração). Esta seção do trabalho para a obra, representa as vítimas da aviação. Projetado e esculturado pelo artista Amadeu Zani.









Outra fase da construção, vendo-se o artista Zani, representa o grupo de homens que continuam a aperfeiçoar o voo e, mesmo caindo, deixam a chama da fé e da vitória no trabalho.













Cidadãos que trabalharam, de várias formas, para a concretização do Monumento localizado na praça fronteira ao Aeroporto. 








Na Av. dos Aviadores, em frente ao Aeroporto Santos-Dumont, está o Monumento ao “Pai da Aviação”. Foi o sonhador desde criança.





A Força Aérea Brasileira, partícipe da vitória nos céus europeus, foi da maior utilidade até os últimos momentos de repouso eterno de nossos patrícios no seu Monumento. Rio, 22/12/1960. Foto de minha autoria.






Solicitei à  minha  neta  Paula que,  com base no logotipo usado pela Aeronáutica, concebesse  um com o acréscimo do Balão livre e do 14 Bis para ser impresso no material  de Secretaria.

 











Nesse diploma, embora tenha meu nome,  eu o dedico a quantos participaram do evento, desde o senhor Reginaldo Rocha, que tratava do salão, do pintor Delaíde, dos confrades, até o presidente mestre Agrippino Grieco. 



Um  casal  de  educadores que  merece  ser,  permanentemente, destacado  como os  que atingem o zênite, é o professor Joaquim Arsênio Benedicto Ottoni Junior, glorioso febiano, e  sua esposa professora e escritora Margarida Benedicto Ottoni. Ele é primo irmão da embaixatriz Regina Ottoni Gatti, poetisa (um nome que me parece mais simpático) de primeira grandeza,  esposa do querido embaixador, maestro, escritor e conferencista  de escol, Vicente  Paulo Gatti.
No dia seguinte à minha ida à Praça das Nações, com uma ótica aumentada, o professor Ottoni Jr. encaminhou ao Diretório Tijuca a mensagem vista ao lado desta página.
A iniciativa da publicação, em apenso ao Boletim da Liga da Defesa, foi do almirante Mario Afonso Monteiro.